O momento do nascimento de um filho é um dos momentos mais marcantes na vida de quem é mãe, e nesse rito de passagem é importante que a mulher esteja segura e acolhida. Mas infelizmente, uma em cada quatro mulheres brasileiras que deram a luz em hospitais públicos ou privados relatam ter sofrido algum tipo de agressão durante o parto. É o que aponta uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, de 2011.
O exame de toque feito sem necessidade e com brutalidade, impedir que a mulher seja acompanhada por alguém de sua preferência, pedir para a mulher não gritar na hora do parto normal, a episiotomia indiscriminada – o corte entre o ânus e a vagina para facilitar a saída do bebê, realizar qualquer procedimento SEM PEDIR PERMISSÃO da mulher, tudo isso é violência obstétrica.
O alto índice de cesarianas, que chega a 40% no Sistema Único de Saúde (SUS) e a 84% nos hospitais privados, contra um índice de 15% referido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), também é considerado violência obstétrica.
Para que essa realidade mude é preciso compreendê-la e denunciar! As denúncias podem ser feitas para o Ministério Público Federal, e os serviços de utilidade pública do executivo federal pelos números 180 e 136.
Pelo parto humanizado e o direito de ser mulher!
Direitos Humanos Brasil
Organização governamental