SUPLENTES AGUARDAM POSSE NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E CÂMARA
Com a saída de três deputados, um estadual e dois federais, os maiores beneficiados foram o PT e o PRB, este último ainda sem definir os rumos que deverá tomar na eleição majoritária para governador do estado. Ambos são detentores dos suplentes que assumirão, até terça-feira da próxima semana, a vacância dada com as renúncias de Mario Negromonte (PP), Zezéu Ribeiro (PT) e João Bonfim (PDT). O primeiro assumirá a cadeira de Paulo Maracajá no Tribunal de Conta dos Municípios e os seguintes as ausências de Zilton Rocha e Filemon Matos no Tribunal de Contas do Estado que se aposentaram. As nomeações já foram feitas pelo governador Jaques Wagner (PT) e divulgadas, na semana passada, no Diário Oficial do Estado. Acelino Popó (PRB) e Emiliano José (PT), primeiro e segundo suplente da coligação, ficam como deputados federais no lugar de Negromonte e Zezéu Ribeiro, respectivamente. Já Carlos Brasileiro (PT) assume vaga de Bonfim no Legislativo Estadual. Os três já se programam para o ato de posse. Os novos conselheiros têm até 30 dias para efetivarem os cargos que lhe foram confiados após votação da Assembleia. Ter um mandato, mesmo poucos meses antes da campanha eleitoral, ajuda para as articulações do pleito. Os três são pré-candidatos para eleições de outubro deste ano. Soa favorável o fato de ter visibilidade de atuação parlamentar e ter um mandato a disposição. Nos últimos quatro anos, Popó, Emiliano e Brasileiro já exerceram a função de deputado. Dos três, quem mais estava em atividade foi Popó. Durante o período em que o pré-candidato a governador, Rui Costa (PT), ficou como secretário do governo Wagner, o membro do PRB, como primeiro suplente com pouco mais de 60 mil votos, preencheu a vacância. Emiliano, no entanto, permaneceu enquanto o deputado federal Afonso Florence (PT) havia atendido o convide da presidente Dilma Rousseff (PT) para assumir o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Com a sua queda, o petista voltou à suplência e agora aguarda a posse de Zezéu para reassumir o mandato.(Tribuna)