Formas de bullying: física (chutar, bater, empurrar), verbal (ofender, colocar apelidos pejorativos), psicológica (intimidar, humilhar, chantagear), material (furtar, estragar, roubar), sexual (abusar, assediar), cyberbullying (bullying realizado através de celulares, internet etc). As consequências para quem é vítima de bullying depende de cada indivíduo, sua predisposição genética, vivências etc. No entanto, as vítimas podem levar marcas profundas ao longo da vida e necessitarem de ajuda profissional (psicólogo e/ou psiquiatra) para superar o problema. Baixa autoestima, ansiedade generalizada, depressão, fobia escolar, desinteresse pela escola são algumas das possíveis consequências. Em casos mais graves homicídio e suicídio.
É importante destacar que muitas escolas não admitem a ocorrência do bullying entre seus alunos por desconhecerem o problema. Na maioria das vezes, as vítimas não relatam aos pais e professores o sofrimento vivenciado na escola por sentirem medo ou vergonha. Professores, diretores e demais funcionários devem reconhecer a existência do fenômeno e agir precocemente intervindo assim que identifiquem a existência de bullying, acionando os pais de vítimas e agressores. Psicólogos atuando no contexto escolar podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias de intervenção e prevenção que envolva todos os atores escolares. Por outro lado, os pais devem observar o comportamento de seus filhos e manter um diálogo com eles. Sabemos que toda criança e adolescente tem o direito de frequentar uma escola capaz de gerar cidadãos que respeitem as diferenças. Devemos conhecer e prevenir o bullying escolar e contribuir para a promoção de uma cultura de paz nas escolas.
(Com informações extraídas de “Bullying - Cartilha 2010 – Projeto Justiça nas Escolas”)
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Paula Bezerra
Psicóloga CRP-03/9980