Prezado Netto, boa tarde!
Acompanho mesmo
que de longe, através do seu blog, as notícias diárias da minha querida Bonfim.
Hoje li o texto
do Prefeito Dr. Paulo Machado e não me contive em fazer algumas ponderações,
aqui.
A princípio,
ressalto que não votei nele nos dois pleitos, o que me autoriza a fazer os
comentários a seguir.
Durante o governo
de Paulo Machado, vislumbrei, com exatidão, o termo DEMOCRACIA, eis que as
decisões mais importantes da sua gestão foram tomadas em equipe, inclusive a
questão espinhosa do São João.
Em momento algum
senti que o Dr. Paulo Machado impôs a sua vontade em detrimento da vontade da
equipe. A sala de reunião era o seu local habitual.
Outro ponto
extremamente positivo do atual gestor é o seu desapego a conflitos e atos de
vingança. Ao contrário, revida com elegância sacerdotal aos que tentam macular
sua honra.
Nas urnas
prevaleceu a vontade do povo, porém, a quantidade de votos obtidos pelo Dr.
Paulo Machado e Paulo Braga foi, a meu ver, deveras injusta, eis que o povo
teve um governante com livre acesso para receber críticas e procurar a saída para
problemas orçamentários gravíssimos. Pena que não resolveu todas, mas, apesar de
ferido pela derrota nas urnas ainda se mostra capaz de torcer pelo vencedor do
pleito.
Particularmente,
sabia que em algum momento ele seria abandonado pela maioria que o rodeava.
Isso era claro e talvez ele não tenha acreditado.
Faltou-lhe
"grupo", pessoas com vontade de lutar pela sua permanência na vida
pública.
Por óbvio que
alguns lhe foram fiéis até o fim. A esses o alcaide não deverá esquecer.
Finalmente, creio
que a vontade de acertar foi imensurável. Foi um guerreiro solitário nos
corredores de Salvador e Brasília. Certamente fez mais do que muitos
imaginavam.
Para mim fica o
exemplo de gestor simples e portador de educação ímpar, até nos momentos mais
acalorados da campanha.
Professor durma
tranquilo porque a missão foi cumprida com louvor.
Abraço
Marcelo Jacobina de Almeida
OAB/PE 1.501