Cidadão atuante que sou, sobretudo preocupado com o futuro da minha sofrida, combalida e esquecida cidade, ponho-me a perguntar-me, o que nos reserva o ano eleitoral de 2012? Não sabemos nada de nada, os que por ventura despontam ou começam a despontar ou até mesmo que já despontaram anteriormente, continuam na moita e não se revelam e não se rebelam!
Fico dias e horas a me perguntar, quem será? QUEM virá? Quem vai aparecer como nome forte à sucessão do Paulo Machado? Sem querer dar uma de “mãe Dinah”, mas sobretudo pressentir , pautado, no que ouvimos aqui e acolá, fica em tese e teoricamente falando (escrevendo) fácil de deduzir-se mais o mesmo o que nos reserva o futuro, ou projeta-se ou mesmo desenha-se para o dia 3 de Outubro, dia das eleições municipais.
Claro que conversas e muitas suposições existem, políticos loucos por holofotes e loucos por uma palhinha, sobretudo nos dias de jogos de visibilidade do Feirense pelo campeonato baiano na nossa cidade, quando literalmente “invadem” as cabines e microfones das emissoras, para mostrarem as suas falas, por que em parte as suas caras, ninguém quer ver.
O PT em crise existencial e de identidade - ser ou não ser – saiu, mas não mostra-se para que esteja aí ou se vai ser ator principal no melodramático dia 03 de Outubro, quem vem, quem será? O secretário da pobreza, não se pronuncia, não quer arredar pé de Salvador, porque todos sabem que ele adora o seu novo habitat e Bonfim que vá as cucuias, principalmente pelo estado em que se encontra as atuais finanças do município, que em parte, dividas e afundamentos tem muito haver com a sua herança maldita (Praça Nova, Mercado Municipal, Parque da Cidade e por aí vai...) Na verdade, não tem nome de peso e de forte empatia e penetração no imaginário e eleitorado popular, mesmo os “seguidores’ do TAL rapaz secretário, sabem e antevêem isto, mesmo que venha, sua vida, não será fácil, e se vir, terá que irremediavelmente meter a mão no bolso, não terá lastro do povo, empresários e nem a viúva para lhe favorecer, como o seu bolso, é a parte ultra sensível da sua alma, ficou difícil.
No PCdoB, até agora, nem José Antonio e tão pouco a Estrela ascendente Gustavo Miranda, se pronunciam e nem lançam mão da foice e martelo, só na moita e esperando não sei o que , se realmente e verdadeiramente postulam serem candidatos ao cargo majoritário. Sim, porque entendo que é o momento do novo aparecer, uma belíssima oportunidade para mostrarem-se como diferentes e inovadores perante os olhares bonfinenses, no entanto continuam calados e na espreita, notadamente esperando a reação do secretário da pobreza, para enfim mostrarem as unhas ou se contentarem com o Carguinho de vice (Gustavo ou Zé Antonio?), que efetivamente é nada depois de ninguém. Volto a repetir, mas uma vez, o seu obscurantismo e falta de iniciativas, sobretudo de mostrarem a cara ao povo, fazem-nos perderem pontos preciosissimos, junto ao eleitorado.
Dr. Correia, de quando em quando dar o ar da graça, como expoente e mola propulsora, da quase natimorta oposição bonfinense, a bem da verdade, nunca se omitiu, perdeu parceiros (alguns) que hoje vivem as benesses do governo Machado (cadê Helson, Gerivaldo, Toinho Cerqueira, Paulo Braga?) a única voz dissonante disto tudo que tai, o incansável e emérito Laércio Muniz, que nunca deixou-se dobrar-se e permanece no papel de voz possante da oposição, foi nela que foi eleito pelo povo e cumpre o seu papel. Conchavos, costuras e acordos, precisam ser feitos, para que Correia , enfim deslanche e se mostre como eficaz candidato, com chances reais de ser eleito e conseqüentemente dar uma nova cara e nova dinâmica a administração municipal. Condições e capacidade para tal, acreditamos ter.
Paulo Machado, depois da libertação (um pouco tardia) das amarras, vícios, catrevagens do PT e da administração anterior, segue dizendo que é candidato a reeleição. Duvido muito, no máximo depois do são João, os poucos que ainda lhe restam (muitos ficam, permanecem para não perderem as benesses e locupletações), darão em debandada geral, conseqüentemente largando e cuspindo no prato que comeram por quase 4 anos, colaborando com muitas mazelas e desfeitos deste governo, que por falta de atitude, coragem e competência, o alcaide não teve coragem de se libertar completamente, estes mesmos que continuam jurando apoio de pés juntos, debandarão, é esperar para ver. Entendo que mesmo boiando como esta e um tanto quanto perdida a sua fraca administração, será o divisor das águas, por estar com a máquina municipal na mão, que, quer queiramos ou não, é fator marcante e decisivo numa eleição municipal.
Este pelo é mais ou menos o cenário da sofrida Senhor do Bonfim, neste momento
GERALDO DA SILVA NASCIMENTO