Começou na manhã dessa terça-feira, a primeira ouvida das testemunhas do caso “MÁRCIA REGINA”, vítima de homicídio na madrugada do dia 29 para o dia 30 de outubro de 2011, na casa em que morava com seu esposo, o investigador de Polícia Civil João Macedo, que com requintes de crueldade, teria algemado torturado e matado a própria esposa e mãe de seus filhos.
Depois com auxilio do irmão Renato, teria simulado um acidente na altura do Km 15 da rodovia estadual BA 131, entre os municípios de Bonfim e Antonio Gonçalves, porém a mentira não durou muito, quando na condução das investigações Dr. Felipe Neri, Coordenador da 19ª Coorpin, levantou duvidas sobre o acidente, e dias depois ainda na casa do casal, teria utilizado de um método de identificação de sangue, chamado luminol, no qual mostrou evidencia no quarto, na pia e em uma peça de roupa da vítima que estaria no varal.
Na manhã de hoje era esperada chegada de João Macedo no Fórum Desembargador Edgar Simões, ele que chegou por volta das 07h45min, em um veículo descaracterizado, (particular), acompanhado de três agentes da polícia, e ficou esperando dentro do veículo do lado de fora do Fórum.
As 08h15min, ele foi conduzido ainda no veículo até próximo a porta do salão do júri, e ao descer do carro estava com o rosto encapuzado, segurando uma revista na mão passou a passos largos para o interior do salão.
Dez testemunhas foram convocadas para prestarem depoimentos, sobre o caso, desde vizinhos, até pessoas que passaram no local e presenciaram uma movimentação estranha na rodovia estadual, no momento em que era simulado o acidente.
Conversamos com o Advogado de acusação, Dr. Rodrigo Almeida, que também é primo da vítima, e em nossa conversa ao vivo para a Radio Rainha FM, ele informou que em nenhum momento a família pensa em vingança, e que esperam apenas que a justiça seja feita, “a gente não quer que ele seja condenado por nenhuma vírgula a mais do que ele fez” disse o advogado.
Dr. Rodrigo ainda falou que uma vitória já havia sido conquistada na justiça, que foi a guarda dos filhos que até então permaneciam com os avós paternos.
“Isso tudo é muito traumático, o que foi feito foi feito de forma monstruosa, João era uma pessoa do nosso convívio, a gente nunca esperava que ele fosse fazer algo dessa natureza, o laudo cadavérico de Márcia descreve verdadeiramente uma cena de terror, acho que no dia do encontro de João com o Senhor, acho que ele não será muito bem recepcionado” concluiu Dr. Rodrigo, bastante emocionado.
Pessoas que se encontravam no fórum proferiram gritos, de “vai pagar, vai morrer, monstro, etc.”.
João será ouvido pelo excelentíssimo Juiz de Direito da Comarca de Senhor do Bonfim, Dr. Tardelli Cerqueira Boaventura, que terá como promotora de acusação Dr. Aline Cotrim Lima.
Maravilha Notícias