LEITOR CRITICA PEÇA COM ATOR GLOBAL NO CENTRO CULTURAL


Olhe sinceramente me sinto decepcionado com a Gradual Produções diante do fiasco que se tornou a suposta peça de "comédia" De Riso È Que Se Vive. Primeiro é inadmissível que no meio do espetáculo o artista deixe a apresentação de lado e comece a relatar problemas dos quais nenhum citados dizem respeito a mim enquanto expectador. O Centro Cultural Ceciliano de Carvalho pertence à Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim e sua administração está vinculada a Secretaria Municipal de Cultura, a partir do momento que uma produtora aluga ou no caso da Gradual Produções pede emprestado o espaço todas às questões sejam de ordem técnica ou burocrática dizem respeito à produtora em questão. Então, o primeiro problema relatado pelo ator Guiga Ferreira sobre o transporte e o deslocamento de Salvador a Bonfim é culpa exclusivamente da produtora Anna Kelly que assumindo suas funções é a responsável pela condução do ator a nossa cidade. O segundo problema relatado foi o Hotel, ora culpa mais uma vez da produtora e sinceramente o ator teria que ter feito queixa do hotel a própria e não a plateia. O Terceiro problema foi a estrutura física e as condições em que se encontra o Centro Cultural, com relação a isso a reclamação se faz pertinente vindo de um ator. Eu enquanto cidadão bonfinense também não estou satisfeito e acho que a crítica, desde que construtiva, sempre é válida. Agora a meu ver iluminação do espetáculo é competência única e exclusiva da produtora bem como fornecer todo o aparato para que o artista se sinta bem em cena e tenha uma boa impressão da nossa cidade. Sou freqüentador assíduo das peças que acontecem em Senhor do Bonfim e a muito já vinha descontente com àquelas produzidas por Anna Kelly e posso afirmar que jamais voltarei a qualquer uma produzida pela Gradual Produções, pois a impressão que fica é que estamos diante de um comício político. Eu e todas as pessoas que ali estavam compareceram para assistir uma peça de comédia e não para presenciar um ator que infelizmente foi ingênuo e saiu como o bobo da corte traduzindo para o público o que os produtores queriam dizer. O mais curioso disso tudo é que como bem mencionei acompanho há algum tempo as peças teatrais em Senhor do Bonfim e o que chama atenção é que a produtora quando fazia parte da SECULT os problemas não existiam como a mesma fez questão de dizer que no tempo dela não era assim e aí agora que já não mais faz parte tudo ficou claro e os problemas apareceram.
Pois eu enquanto cidadão bonfinense ficaria indignado se soubesse que a Prefeitura da minha cidade disponibilizou um carro para transportar o ator, ficaria indignado se soubesse que a Prefeitura pagou o Hotel do ator, a iluminação da casa e mais ainda indignado se uma funcionária pública (Serviços Gerais) ficasse a disposição no Centro Cultural sabe por quê?
Por um motivo muito simples e claro...A PEÇA NÃO É PÚBLICA E A PRODUTORA É PARTICULAR! Não foi a SECULT que trouxe a peça pra Bonfim e se tudo que envolvesse a peça dependesse dos cofres públicos seria no mínimo abuso de poder e atividade ilícita.

Vida longa ao teatro, vida longa a comédia, vida longa ao Centro Cultural e VIVA BONFIM!!

Murilo Pacheco
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