O Brasil necessita aumentar o número de doações de sangue.
Como é do conhecimento de grande parte da população, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Dessa forma, o sangue existente nos hemocentros depende diariamente de todos os que decidem doá-lo em solidariedade àqueles que estão com a saúde debilitada.
Segundo a Fundação Pró-Sangue, a cada 2 minutos algum paciente necessita de transfusão no Brasil. Todavia, o número de doadores ainda é pequeno em nosso país, menos de 2% da população. Isso faz com que os hemocentros enfrentem problemas com o paupérrimo estoque de bolsas de sangue. Os principais fatores que causam esse empecilho são o preconceito, a falta de orientação e o medo de fazer a doação.
Se não há sangue num hospital, os procedimentos médicos de grande porte, como cirurgias cardíacas e alguns transplantes são extremamente prejudicados. Se o paciente fizer quimioterapia, por exemplo, e não receber o suporte da transfusão, poderá não suportar o tratamento.
Portanto, é importante que a sociedade compreenda que não se deve doar sangue somente quando um parente ou amigo necessita, mas sim frequentemente para que os estoques dos hemocentros não sejam prejudicados pela escassez sanguínea. Se os hemocentros puderem contar com as pessoas saudáveis que façam doações regularmente, em pouco tempo o país terá uma população doadora capaz de sanar as dificuldades dos bancos.
O sangue doado é rapidamente reposto pelo organismo. O doador não sofre nenhum prejuízo.
Além disso, uma doação pode salvar até três vidas.
Priscila Pacheco