Ato denuncia arrocho salarial e corte de verbas na Educação


No dia nacional de mobilização, organizado pela CSP-Conlutas, o movimento grevista dos professores das Universidades Estaduais foi às ruas para denunciar a atual situação da Educação

O dia 28 de abril foi marcado por mobilizações dos trabalhadores em todo o país. Manifestações, passeatas, paralisações nas fábricas e travamento de avenidas demonstraram a força dos trabalhadores de vários estados do Brasil contra os ataques que vêm sendo anunciados pelo governo Dilma e pelos governos estaduais com a desculpa da crise econômica (veja a cobertura nos outros Estados aqui). Na Bahia, não foi diferente. O movimento grevista dos professores das Universidades Estaduais em conjunto com outras categorias realizaram uma passeata, na capital baiana, do bairro Campo Grande à Praça Castro Alves.

Cerca de 500 pessoas, entre trabalhadores e estudantes, caminharam nas ruas de Salvador para denunciar a política do Governo Wagner de cortes no orçamento que atigem duramente o serviço público, bem como os ataques do Governo Dilma ao funcionalismo público federal.

Estiveram presentes no ato, o Fórum das ADs, a Oposição ao ASSIBGE, oposição à APLB, SINASEFE, Oposição dos Previdenciários da Bahia, a ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes – LIVRE), estudantes da UNEB de Salvador, Serrinha, Santo Antônio de Jesus, Valença e estudantes e servidores da UEFS, UESC E UESB.

Palavras de ordem, como “É ou não é piada de salão tem dinheiro para a copa, mas não tem pra educação” ou “Esse decreto eu vou barrar, estudante e professor estão na rua pra lutar”, denunciaram o decreto de contingenciamento 12.583 e o autoritarismo do Governo Wagner com os trabalhadores.

Para a diretoria da ADUNEB, o ato mostrou a força do movimento grevista e a importância da unidade do movimento com outras categorias também em mobilização.
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