Prefeitura fecha as portas para comissão organizadora, autoridades políticas do município, do estado e até federal. Estudantes participaram da passeata. Várias caravanas vieram da região com faixas para apoiar o movimento
Na manhã desta sexta-feira (18), o movimento “Jacobina Agoniza”, organizou mais uma passeata pelas ruas da cidade. Com o objetivo de mobilizar a sociedade para que a prefeitura aceite e implante os serviços médicos de urgência no município, milhares de pessoas de Jacobina e da região saíram às ruas da cidade, com faixas, cartazes e palavras de ordem, conclamando que a prefeita Valdice Castro (DEM), comece de imediato a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), unidade que faz parte do Samu 192.
Os manifestantes partiram do Alto das Missões por volta das 10h, com destino à prefeitura, onde entregariam documentos que deveriam ser assinado pela prefeita, mas, a comissão não foi recebida, simplesmente fecharam as portas da prefeitura e foram embora. Procurados pela reportagem do Tribuna Regional, um funcionário que não quis se identificar nos contou que todos foram orientados a sair do prédio.
Um forte esquema de segurança foi montado Polícia Militar que acompanhou toda movimentação de perto. Policiais civis também estiveram presente.
A passeata contou com o apoio de lideranças políticas e populares de toda a região, já que a determinação de Valdice Castro de não implantar o Samu 192, prejudica todos os municípios da região, cerca de quatrocentas mil pessoas deixarão de ser atendidas pelos serviços de urgência.
Para que o Samu 192 entre em funcionamento, além da construção da UPA, Jacobina que é a cidade pólo, precisará colocar em funcionamento também a Central de Regulação, que vai gerenciar todo o sistema.
tribuna regional/o povo quer saber